domingo, 19 de julho de 2009

'A Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer' (Hegel)


Oi. Voltei hoje de uma viagem que fizemos (eu e minha família) até Gov. Celso Ramos, onde ficamos em um hotel por mais ou menos dois dias. Foi uma viagem bem bonita, com árvores bonitas pelo caminho, aquelas bem grandes, com vários galhos, que você sobe quando é criança; Com praias lindas, cheias de pedras e areia branquinha; E também haviam corujas, que andavam pela cidade calmamente, olhando-nos com atenção e mistério. Para falar a verdade, haviam muitas corujas, e não é sempre que eu vejo corujas andando por aí. Se me recordo bem, foi a primeira vez que fico tão pertinho de uma coruja e a fito, olhando com calma os detalhes dessa ave tão bonita e misteriosa.
Há muitas lendas que se referem à coruja. Quando criança, via uma coruja e ficava fascinada, minhas amigas, ao contrário, jogavam pedras na pobre ave, fazendo de tudo para espantá-la, já que sabiam diversas estórias sobre a coruja, e o 'quanto maléfica ela era'. Entretanto, continuo lançando um olhar de fascínio, de encanto, de admiração à essa ave que nos observa profundamente, parecendo enxergar o que nem nós enxergamos em nós. Ela consegue ver o que há de mais profundo, de mais íntimo, de mais errado. Por isso então que aparece sendo a ave de Athena, a deusa da sabedoria, a qual, segundo a mitologia grega, carrega um escudo que reflete os desejos mais obscuros de cada um de nós. Sendo assim, apenas conhecendo-os podemos nos tornar realmente sábios.
Bom, acho que essa viagem foi bem legal, ver corujas me ensinou muita coisa (haha). Continuarei adepta à arte da admiração.

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